Depois de tudo isso que ocorreu nós poderíamos dizer “Não vamos correr mais atrás”, mas não somos persistentes.
Nosso trabalho era pra terça-feira seguinte, e o único dia “livre” para nós irmos lá novamente seria o sábado. Só que a Vivi não poderia ir conosco, pois ela ia participar de um evento na escola. Chamamos então nosso AMULETO, a Danny, para nos acompanhar.
Pensamos “Pô é dia de concentração”, mas a confiança era tanta que nem nos passou pela cabeça que não seria um dia de sorte para nós.
Acordamos cedinho, e pegamos o ônibus. Estávamos confiantes de enfim conseguir nosso objetivo.
Só que ao chegarmos à frente do CT, não tinha NINGUÉM, ninguém mesmo, nenhum ser de luz. SÓ A GENTE.
Chegamos às 9 da manhã. Com o decorrer das horas, carros entravam e saiam. Não que não nos importássemos, mas queríamos falar com um dos meninos.
Como todos, menos o Richard, haviam sido relacionados pro jogo contra o Ceará. Ficamos o esperando, já que o segurança nos afirmou que ele iria sair. De meia em meia hora era feita a pergunta “Marcelo cadê o Richard?” E dizia “Já está vindo”. Mas nada.
Solitárias, esperamos. Deu 10 horas, Onze, Meio-dia, Uma, Duas da tarde. Ficamos lá por 5 horas. Cinco horas esperando, e nada de ninguém.
Em meio essas horas, nunca fomos tão xingadas. Palmeirenses, Corinthianos, mais teve um que maçou, e nos deixou constrangidas.
Mas pra compensar, também passavam irmãos tricolores.
O Milton Cruz (como eu gosto dele), que havia entrado e saído até brincou com a gente “Tão fazendo o que aqui?”...
Mas uma vez voltamos para casa sem a nossa entrevista. Mas dessa vez pensando “Pô a gente correu atrás pra caramba, sem mentira.”
Mas, com tudo isso foi possível ver que vida de “repórter” é difícil. E que para tudo nessa vida é necessário persistência.
Nem desistir nem tentar agora tanto faz, estamos indo de volta pra casa ♫
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